Sou apaixonada por coisas antigas, acredito que objetos, roupas, fotos ..., venham recheados de histórias, energias, lembranças, carinhos, cheiros, sonhos, enfim, sou formada em História, acho que não dá pra ser diferente.
Ganhei estas molduras e logo veio a idéia de preenchê-las com fotos de Floripa nos tempos passados. Segue um passo-a-passo de como tomou forma esse painel nostálgico:
- Precisei de 2 folhas de papel cartão preto;
- 25 fotos;
- caneta;
- régua;
- cola em bastão (acho melhor para trabalhos manuais);
- estilete e
- 9 quadros tipo poster
Primeiro: 24 fotos são do tamanho 10x15 cm, recortei 24 retângulos no papel cartão com 1 cm a mais em cada borda, ou seja, 24 cartões com 11x16 cm. Confesso que a outra foto é um pouquinho maior, então só coloquei sobre o papel cartão e cortei maior no olhômetro mesmo, kkk.
Segundo: coloquei a foto sobre o papel cartão e medi cerca de 1 cm em cada ponta da foto para poder cortar com o estilete e fazer a aba onde a foto é encaixada, assim a foto fica solta, não sofre agressão com a cola e posso trocar as fotos tanto de posição quanto por outras fotos.
Terceiro: posicionei os cartões com as fotos encaixadas prontos sobre a moldura e vi onde queria fixar. Passei cola generosamente no verso do papel cartão e colei sobre a moldura. Para fixar bem, repousei um livro pesado sobre o quadro por 10 minutos, assim não ficam pontinhas arrebitadas descoladas.
E pronto! Fácil, barato e lindo, ao menos para mim...
Essa daqui é a foto mais especial de todas pois é de família, retrata meu avô paterno, Amantino Guedert, motorista da primeira frota de ônibus de Florianópolis. Infelizmente não o conheci porque faleceu quando meu pai tinha apenas 12 anos. Apesar de não ter convivido, tenho ele em meus pensamentos e agora em minha mansão.
Fica a dica: quando escrevemos no verso da foto datas ou nomes de pessoas, devemos usar lápis ou lapiseira porque o carbono não agride o papel fotográfico, já a tinta de caneta reage com os produtos químicos usados na revelação da foto e acaba passando para o lado da imagem e danificando a mesma. Isso eu aprendi quando trabalhei com restauração no museu da UFSC.
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